Você lê os rótulos dos produtos que usa, inala ou ingere?

Agressões ao solo, água e ar têm sido tema de algumas discussões globais acerca do impacto sobre a vida na Terra.  Em muitos lugares, incluindo o Brasil, a população ainda é exposta a resíduos industriais perigosos. Estudos indicam que esses ‘disruptores endócrinos’ promovem alterações no sistema endocrinológico dos seres humanos, alterando a regulação dos hormônios e influenciando diretamente testículos, ovários, tireoide, metabolismo, desenvolvimento fetal etc. Ou seja, o sistema reprodutor está sob ameaça constante.

Os disruptores endócrinos costumam estar presentes em fórmulas de detergentes, produtos de higiene pessoal, resinas plásticas, tintas, agrotóxicos, fertilizantes etc. De acordo com Edson Borges Junior, diretor científico do Fertility Medical Group, eles conseguem mimetizar os hormônios naturais, inibindo a ação desses e desregulando todo sistema endócrino, com alto potencial de comprometimento do sistema reprodutor, causando infertilidade. “Esses componentes estão tão presentes no dia a dia das pessoas, que elas respiram, ingerem ou entram em contato com eles sem se dar conta da gravidade”. Entre as substâncias tóxicas persistentes, as mais sujas são DDT, PCB, aldrin, endrin, dieldrin, clordano, toxafeno, mirex, heptacloro, hexaclorobenzeno, dioxinas e furanos. Vale a pena conferir os rótulos!

 

Edson Borges Junior participa da 29ª Jornada de Obstetrícia e Ginecologia da Santa Casa (SP)

Na última quinta-feira (11), o diretor científico do Fertility Medical Group, Edson Borges Junior, participou como professor convidado da 29ª Jornada de Obstetrícia e Ginecologia da Santa Casa de SP. Com aula intitulada “Infertilidade masculina: o que o ginecologista deve saber”, o especialista em Medicina Reprodutiva explicou em que circunstâncias o casal deve buscar uma avaliação de seu potencial fértil, chamando atenção para o fato de que 35% dos casos de infertilidade  estão relacionados a fatores masculinos. Com ênfase no envolvimento do marido na investigação e tratamento da infertilidade do casal, o especialista falou sobre as causas mais recorrentes de infertilidade masculina, avaliando também os tratamentos medicamentosos e cirúrgicos disponíveis, sempre com base em estudos relacionados às chances de sucesso.

Os interessados podem consultar a apresentação completa em

http://fertility.com.br/wp-content/uploads/2015/03/Santa-Casa-2015.pdf.

Preste atenção: 38% dos homens inférteis têm sintomas de andropausa

As mulheres estão muito acostumadas a falar sobre a menopausa. Mas não é porque os homens não falam quase nada sobre o assunto que ele deixa de existir.  O fato é que o envelhecer altera a capacidade reprodutiva dos homens também, ainda que de modo mais muito lento.  Estudo divulgado no The Journal of Urology (Estados Unidos) revela que os sintomas de andropausa e disfunção erétil são comuns entre homens inférteis, afetando aproximadamente 38% deles. Edson Borges Junior, diretor científico do Fertility Medical Group, diz que os níveis de testosterona começam a declinar a partir dos 30 anos, mas não há estudos conclusivos que apontem em que idade o homem entra na andropausa. Normalmente, os sintomas são mais visíveis depois dos 50 ou 60 anos – quando alguns estão em novos relacionamentos e enfrentam dificuldade para ter um filho com a nova parceira.  Portanto, assim que percebem os primeiros sinais de andropausa ou enfrentam dificuldade para engravidar a parceira, os homens deveriam ser cuidadosamente examinados para identificar e tratar o problema – que   pode incluir desde uma terapia de reposição hormonal (testosterona), até um tratamento de infertilidade masculina, já que há sempre novas técnicas de captação espermática.

Você sabe como o “fator idade” afeta a fertilidade?

De acordo com Assumpto Iaconelli Junior, diretor do Fertility Medical Group, a mulher já nasce com todos os óvulos que irá ovular ao longo de sua vida fértil. A partir dos 37 anos, a reserva oocitária começa a reduzir com maior velocidade e a qualidade dos óvulos também diminui com o passar dos anos, resultando em redução progressiva da taxa de gestação e aumento na taxa de aborto também progressivo. No caso dos homens, a mudança é menos acentuada. Ainda assim, a partir dos 45 anos a qualidade seminal começa a se deteriorar, com aumento de alterações no DNA dos espermatozoides e nos parâmetros seminais – o que influencia nas taxas de aborto e de gravidez. Para o especialista, ter consciência da importância do “fator idade” contribui para que os casais compreendam melhor a realidade biológica que acompanha suas escolhas ao longo da vida. Ao esperar demais, as chances de uma gravidez de risco são maiores, bem como a possibilidade de não conseguirem engravidar naturalmente. Sabendo disso, quem deseja adiar os planos de gravidez deveria consultar um especialista em Medicina Reprodutiva e fazer um planejamento.

Refrigerantes e energéticos em excesso dificultam gravidez

O excesso de energéticos e refrigerantes à base de ‘cola’ pode reduzir as chances de gravidez em 27%. Estudo desenvolvido na Faculdade de Medicina da Universidade de Nevada (Estados Unidos) comprova que a cafeína presente nessas bebidas interfere tanto na fertilidade masculina quanto na feminina. Apesar de não ser um estudo conclusivo, os pesquisadores recomendam suspender o consumo de bebidas à base de cafeína quando se está enfrentando dificuldade para ter um bebê.  Na opinião de Edson Borges, diretor científico do Fertility Medical Group, há trabalhos científicos muito sérios comprovando que a contagem de espermatozoides é mais baixa quando o paciente ingere quatro copos ou mais de refrigerantes tipo cola por dia e/ou energéticos. “No caso das bebidas à base de cola, tão populares desde a infância até a idade adulta, não se trata apenas da quantidade de cafeína, mas da combinação com outros componentes, como açúcar (ou adoçantes artificiais), sódio, corantes, acidulantes e conservantes, entre outros. Além de uma contagem menor de espermatozoides, eles terão sua qualidade comprometida”.

 

“Sete Vidas” não retrata realidade brasileira. Aqui, doador permanece anônimo

Matéria publicada recentemente no Portal UOL aborda o enredo da novela Sete Vidas, da Rede Globo. Ao contrário da trama global, em que um doador tem sua vida totalmente alterada depois de ser encontrado por um grupo de pessoas nascidas a partir de uma doação feita nos Estados Unidos, esse risco não existe no Brasil. Aqui, os casos são regulamentados por uma resolução do Conselho Federal de Medicina (2.013/13) que garante anonimato aos doadores de sêmen e de óvulos e não permite o contato entre estes e receptores. De acordo com o Dr. Edson Borges Junior, sócio-fundador do Fertility Medical Group, num caso em que a vida de uma pessoa depende de se encontrar o doador, os profissionais envolvidos têm condições de tentar entrar em contato com as partes e intermediar a situação, sem revelar identidades. Leia mais em http://mulher.uol.com.br/gravidez-e-filhos/noticias/redacao/2015/05/14/so-acontece-em-sete-vidas-no-brasil-doacao-de-semen-e-anonima.htm

Dr. Edson Borges Junior no ICOS 2015

Nos dias 8 e 9 de maio, o especialista em Medicina Reprodutiva Edson Borges Junior, sócio-fundador do Fertility Medical Group, participou do ICOS 2015 – congresso sobre estimulação ovariana controlada e individualizada – em Buenos Aires (AR). Bastante prestigiada, a aula ministrada pelo especialista brasileiro tratou da “síndrome da hiperestimulação ovariana”, determinando causas, sintomas, diagnóstico, tratamento e prevenção.  O problema decorre de uma falha nos mecanismos protetores do organismo feminino em face do estímulo ovariano durante o tratamento de fertilização assistida e desencadeia uma série de manifestações clínicas e alterações laboratoriais. Mais informações: http://fertility.com.br/wp-content/uploads/2015/03/ICOS-2015.pdf

Projeto Filhos Aproxima Casais

Em todo o mundo, são realizados 1.500.000 ciclos de tratamentos de reprodução assistida por ano, sendo que resultam no nascimento de cerca de 350 mil bebês. Estudo divulgado no jornal Human Reproduction revela que a inabilidade em conceber uma criança é estressante demais para algumas mulheres, podendo desencadear quadros de ansiedade e baixa autoestima. Entretanto, em 63% dos casos estudados, as pacientes relataram que seus parceiros deram todo suporte emocional necessário durante o tratamento. Em 33% dos casos, elas inclusive disseram que o ‘projeto filhos’ as aproximou ainda mais dos cônjuges. A conclusão, então, é que, apesar de ser uma fase emocionalmente conturbada para muitos casais, as mulheres precisam buscar mais informação e apoio emocional/psicológico para erradicar o medo e se preparar melhor para as demandas do tratamento. Vale a pena!