Obesidade x Cirurgia Bariátrica. Qual delas compromete mais a fertilidade masculina?

Estudo realizado na Universidade de Oxford comprovou que, ao mesmo tempo que a cirurgia bariátrica faz a pessoa se livrar da obesidade, por outro lado pode reduzir drasticamente a absorção de nutrientes, afetando todo o corpo com o passar do tempo. Embora as terapias nutricionais e os medicamentos possam aliviar algumas das dificuldades de curto prazo, os efeitos sobre o sistema reprodutivo masculino persistem após a operação. De acordo com o Dr. Edson Borges Junior, diretor científico do Fertility Medical Group, o paciente tem de ser esclarecido sobre os riscos da cirurgia, inclusive sobre o risco de infertilidade secundária. Por outro lado, a obesidade tem um impacto bastante negativo na fertilidade masculina, comprometendo a qualidade do espermatozoide e o potencial reprodutivo dos homens. O médico, que participou de um estudo sobre o tema publicado na revista Human Reproduction Update, explicou que o sobrepeso e a obesidade estão associados a muitos casos de oligozoospermia, que significa baixa contagem de espermatozoides, e de azoospermia, que é a inexistência de espermatozoides no sêmen. Fazendo uma comparação com homens com IMC dentro da normalidade (20,7 a 26,4), a incidência desses problemas é 11% maior em quem tem sobrepeso, 28% maior em obesos e 100% maior em obesos mórbidos. Por isso é tão importante controlar o peso para melhorar os parâmetros seminais. Vale ressaltar que homens abaixo do peso ideal também apresentam 15% mais problemas relacionados à oligozoospermia e à azoospermia.

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